Comércio não é patrimônio da Cidade

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Bar Luiz por Ana Pinta

Sei que este post vai desagradar muitos leitores do DIÁRIO DO RIO mas, bem, nem todas as minhas opiniões tem de ser para agradar. A verdade é que esta comoção na Internet pela saída de comércios tradicionais da Carioca me parece um absurdo.

Veja bem, os locais podem ter uma história linda e ter feito parte de sua vida mas não merecem ser tombados pela Prefeitura nem ficar em seu local ad aeternum. O comércio tem um objetivo muito claro, lucrar, e esta é a base do capitalismo. Não estão ali para serem um museu, para representar um passado da cidade. Que mantenha tombada a fachada, como já são (imagino), mas a finalidade é de decisão do dono do imóvel ou quem um dia o venha alugar.

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Querer que o Bar Luiz fique para sempre na Carioca é um absurdo e desapropriar é jogar para a galera! Servirá chopp de graça? A preço de custo? Serão os garçons funcionários da Prefeitura do Rio? Não, claro que não! O aluguel aumentou? Na cidade toda, lojas fecharam, outras abriram, assim funciona e gira a roda do mundo.

O Bar Luiz, a Guitarra de Prata, a Mala Ingleza, não são o local, tanto que se até o próprio bar, tradicionalíssimo, tem franquia! E os donos, se um dia vissem, que é melhor vender batatas, no lugar de chopes, venderiam batatas!

O perfil da Carioca vai mudar, e fiquemos felizes, circulará mais dinheiro, gerará mais empregos e evoluirá a economia carioca. Claro é triste, muito triste que saiam memórias de nossas infâncias e juventude de lá (e até dos nossos avós), mas não consigo sentir pena do comércio que fracassa.

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