A história dos arranha-céus no Rio de Janeiro

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Praça FlorianoTem gente que adora falar de arranha céus, apesar de serem pouquíssimos prédios no Rio de Janeiro com mais de 100 metros, sendo a Torre do Rio Sul o prédio mais alto do Rio de Janeiro. Para quem tem curiosidade sobre este tema acontece a mostra “Os céus como fronteira: a verticalização no Brasil” na Estação Carioca, Metrô Rio, reunindo mais de 70 fotos que contam a história do processo de verticalização de seis cidades brasileiras, incluindo o Rio de Janeiro.

Os cariocas poderão conhecer um pouco mais sobre como se deu o crescimento vertical no Rio e em todo mundo, entender a importância do elevador como uma das grandes invenções do século 19 e descobrir histórias e curiosidades organizadas em 11 grandes painéis.

Há histórias de prédios em São Paulo, ou o medo de nova iorquinos no início do século passado de alugar as salas mais altas no Empire State por causa do tamanho do edifício. Mas o que nos interessa aqui são as cariocas.

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1 – A verticalização do Rio de Janeiro ocorreu ao mesmo tempo no centro e no bairro de Copacabana, sobretudo com prédios residenciais: no início da década de 1920 os primeiros edifícios altos, como o Edifício OK, já despontavam junto à avenida Atlântica. Esse processo se intensificou ao longo do século 20, culminando na grande muralha de arranha-céus que quase ofusca o sol das areias de Copacabana, uma das praias mais incensadas do mundo.

Edificio OK

2 – Cinelândia foi o nome dado ao conjunto de edifícios construídos no trecho mais nobre e cobiçado da Avenida Central, cuja extremidade sul já ostentava o Teatro Municipal, inaugurado em 1909. Em meados da década de 1920 começaram a surgir ali, na Praça Floriano, os primeiros “arranha-céus”: Glória, Natal, Capitólio e Fontes, todos com cinema no térreo.

Cinelândia

3 – Inaugurado em 1929, o edifício do jornal A Noite era um colosso de concreto armado dominando a homogênea paisagem carioca. Assim como ele, a Torre da Estação Pedro II da Estrada de Ferro Central do Brasil, construída em 1937, privilegia o estilo arquitetônico de inspiração déco.

Edifício A Noite

4 – Palácio Capanema: Durante a gestão do Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, uma equipe de arquitetos, dentre eles Oscar Niemeyer, desenvolveu um projeto com novos elementos: pilotis, fachada de vidro, uso de brise-soleil, volume puro e alto, isolado no quarteirão. Por suas características arquitetônicas inovadoras e arrojadas, o edifício do MES tornou-se a referência inaugural da moderna arquitetura brasileira.

Palácio Gustavo Capanema

A exposição vai até o dia 10 de julho e é feita pela  Elevadores Atlas Schindler e a Grifo Editora, com apoio do Metrô Rio

SERVIÇO: Exposição “Os céus como fronteira: a verticalização no Brasil”
Data de abertura: 10 de junho
Local: Estação Carioca do Metrô Rio – Centro

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